segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Á sua espera



Embriago-me da loucura do meu ser
O vinho que bebo é o sangue que escorre do seu crânio.
A mim resta-me apenas um coração estraçalhado
De um amor que nunca foi amor.

À noite no cemitério converso com meus iguais
As almas levantam-se e parecem luzes desfalecidas
Mas na penumbra só há trevas
E meu riso maléfico há insânia dor.

O seu riso casou-me agonia pois não és meu
Meu corpo descansa sobre a tumba fria
Esperando o dia que você me desejará

E olho o céu fechando-se nebulosamente
Nada do que faço te impressiona
Mas um dia você me levará junto a ti para longe deste fim.


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