sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Deixe-me Só



Deixe-me sozinha
não me perturbe,por favor
Eu não quero auxilio,não quero abrigo,não quero amor.
Deixe-me sozinha,assim viverei em paz
Sozinha o som do silêncio ecoa no meu horizonte
e eu toco o céu de estrelas
Eu não gosto de azul mas o mar é azul
E o mar me atrai como imã
Só ele consola minha dor.

Deixe-me caminhar solitária pela areia fria
Deixe-me sem som,sem voz,sem nada pra felicitar-me
Eu suplico dor
Deixe-me só,não é muito que eu peço
Eu aprendi viver no escuro,hoje o sol me cega,apegue a luz quando se for.
Eu esqueci as magoas do passado mas elas batem à minha porta.

Deixe-me sozinha,desbotando,sendo retrato emoldurado
Deixe-me só como se fosse transparente minha alma
Deixe-me falando mudo,enxergando o escuro,ouvindo o silêncio
Eu já não sinto,simplesmente,SOU

Deixe-me só pois o começo é o fim e o fim é o começo
E um dia tudo voltará ao pó
Deixe-me só para viver dias mórbidos
Deixe-me só sem amor,sem cor,sem forças
Deixe-me,apenas,só.

2 comentários:

Lucas Galindo disse...

Bom ver sua iniciativa de retomar as atividades de poetisa. Só espero que daqui pra frente o conteúdo dos textos seja um pouco mais alegre, vivaz, o que não significa se render às facilidades da poesia-besteirol.

Siga em frente!

Um beijo do camarada Lucas!

Jυℓiα Ѕσαлεѕ ╰☆╮ disse...

Não menosprezando o amor mas as poesias-besteirol estão mais ligadas a ele, quando é correspondido porém ninguém corresponde ao meu amor...rsrs
E a tristeza é mas tocante do que a felicidade....

Beijos camarada..