sábado, 17 de maio de 2008

Agora,Tanto Faz



Caminhava em direção ao nada
Eu fixava o olhar,vegetava
Ao meu redor tudo paralisará.

Escrevo pois não desejo cansar os mesmos ouvidos surdos de sempre
Minha voz muda não é o meu olhar
Um olhar solitário e sonhador.

Eu gosto do silencio das canções
e estar sozinha nas multidões
Observo o mar que alguém pintou de azul
É tão místico o meu olhar
e tão quente o meu amar.

Ninguém lê o que escrevo
Nem ouvi os meus apelos
No mar azul um barquinho a navegar
Guiado num caminho que em algum lugar dará.

Eu vou sozinha com meus amigos
Uma nova geração a se formar
Mas sem essa alienação que estar pairando
E cada novo lugar é um labirinto que esperamos desvendar

Já não faço questão do amor dos contos de fadas
Príncipes não existem.
Quem eu confiava já não confio mais
Quem me agradava,agora tanto faz.

E quando decidi viver um dia de cada vez,
estava aos poucos me matando
Eu não faço mais o que queres
Abraços já não me acalentam mais.

2 comentários:

Unknown disse...

Julinha!

Até seu blog parece ser sinistro, heuheuheue.

Agora sério, estão muito bons os poemas, embora eu tenha achado que voce abusou um pouco da terminação -ar. Eu gosto de rimas inteligentes, que não possuam apenas ritmo, e nisso parece que você bora pra fuder.

Boa sorte, porque nesse ramo voce tem futuro!


Beeeeeeeeijão!

Jυℓiα Ѕσαлεѕ ╰☆╮ disse...

Valeu Tássio.... Se tenho futuro não sei mas que é um hobby interessante é...
Irei caprichar mas nas rimas...
Beijos