domingo, 14 de agosto de 2011

Vida Suicídio

Do nada para lugar nenhum
Diferença pela repetição
Junta tudo, põe em uma forma
Todas as ideologias, uma bandeira erguida.

Subvertendo o já manipulado
Sou mas não faço, estou e não quero
Penso em matar, aperto a mão.
O bem que quero para humanidade
Não, eu não quero para mim.

Formatados, enlatados, engarrafados de yourgut
A fome aperta no banquete, lixeira, lixo
Marchando rumo ao esfacelamento
Triturada mente, todos iguais ao diferente
Estrelas brilham apagadas no claro da escuridão

O medo de ser quem sou
Prático ser o que anseiam
Quando chega a vida a porta
Fecho a porta, e ando em círculos
Ansiosamente, desesperadamente esperando a vida acontecer

Para, senta, controle remoto e tempo
Esvaindo entre os dedos o pó da anatomia
Pacificamente, calando o grito de dor
Assistindo a tudo, inerte e olhar langue
O muro
Uma navalha
O pescoço
Acabou!